Os juros da dívida pública não dão tréguas e o fantasma do FMI paira sobre o país. Diziam que com a aprovação do Orçamento de Estado os mercados acabariam por acalmar. Não foi o caso e hoje são muitas as vozes que admitem que a vinda do FMI é inevitável. O FMI começa a afigurar-se como uma espécie de salvador, com a sua intervenção os mercados acalmam é agora o que nos dizem.
As receitas do FMI são antigas e repetitivas e podem resumir-se numa senda inexorável de cortes. O impacto sobre o país não pode ser descurado e resta saber se as tais receitas do FMI não serão contraproducentes como foram em países da América do Sul e da Ásia. Resta saber se a vinda do FMI nos empurrará para uma recessão e quem sabe para uma depressão. Importa recordar que a intervenção do FMI nos anos 80 antecedeu a entrada de Portugal para o clube europeu, e a subsequente injecção de fundos no país.
Agora esperamos por uns senhores que instalados num hotel de 5 estrelas analisam números e debitam receitas - as mesmas que fazem parte do ideário que nos levou à crise internacional. Estes senhores não vêem o rosto dos desempregados, nem estão interessados no sofrimento das famílias. Quanto ao crescimento económico, essencial para a recuperação, esse vai ficando na gaveta.
As receitas do FMI são antigas e repetitivas e podem resumir-se numa senda inexorável de cortes. O impacto sobre o país não pode ser descurado e resta saber se as tais receitas do FMI não serão contraproducentes como foram em países da América do Sul e da Ásia. Resta saber se a vinda do FMI nos empurrará para uma recessão e quem sabe para uma depressão. Importa recordar que a intervenção do FMI nos anos 80 antecedeu a entrada de Portugal para o clube europeu, e a subsequente injecção de fundos no país.
Agora esperamos por uns senhores que instalados num hotel de 5 estrelas analisam números e debitam receitas - as mesmas que fazem parte do ideário que nos levou à crise internacional. Estes senhores não vêem o rosto dos desempregados, nem estão interessados no sofrimento das famílias. Quanto ao crescimento económico, essencial para a recuperação, esse vai ficando na gaveta.
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