Esta semana que agora se aproxima do fim pode ser caracterizada como negra para a Justiça, graças a dois processos: Freeport e Casa Pia. No caso do Freeport a comunicação social diz agora que os procuradores pediram para ouvir o primeiro-ministro, mas nunca chegaram a fazê-lo porque não tiveram autorização. Novamente recaem suspeições sobre a idoneidade dos responsáveis da Justiça e o envolvimento do primeiro-ministro neste processo continua a fazer manchetes de jornais. Não se percebe como é que é possível ter havido lugar a tanta incapacidade e tantas trapalhadas por parte dos responsáveis pela Justiça neste e noutros processos. Outro dado negativo prende-se com o incessante clima de suspeição envolvendo o primeiro-ministro.
No processo Casa Pia o cenário não é particularmente melhor. Depois de largos anos de julgamento, suspeita-se que o desfecho deste processo ainda não vai ser conhecido nos próximos tempos. Entre manobras de uns e justificações de outros, a possibilidade de um novo adiamento ou até de uma eventual nulidade estão em cima da mesa. A demora na resolução de um processo desta natureza é negativo para as vítimas, para os arguidos e para uma Justiça que se encontra uma fase de descredibilização sem precedentes.
Entretanto, alguns membros de partidos políticos pedem a demissão do Procurador-Geral da República e o ministro da Justiça vem tentar pôr alguma água na fervura. De qualquer modo, os estragos estão feitos: mesmo num país distraído com as férias, a ideia que atravessa a cabeça de muitos é que com a Justiça num tal estado de degradação adia inexoravelmente o desenvolvimento do país, a todos os níveis.
No processo Casa Pia o cenário não é particularmente melhor. Depois de largos anos de julgamento, suspeita-se que o desfecho deste processo ainda não vai ser conhecido nos próximos tempos. Entre manobras de uns e justificações de outros, a possibilidade de um novo adiamento ou até de uma eventual nulidade estão em cima da mesa. A demora na resolução de um processo desta natureza é negativo para as vítimas, para os arguidos e para uma Justiça que se encontra uma fase de descredibilização sem precedentes.
Entretanto, alguns membros de partidos políticos pedem a demissão do Procurador-Geral da República e o ministro da Justiça vem tentar pôr alguma água na fervura. De qualquer modo, os estragos estão feitos: mesmo num país distraído com as férias, a ideia que atravessa a cabeça de muitos é que com a Justiça num tal estado de degradação adia inexoravelmente o desenvolvimento do país, a todos os níveis.
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