O PSD, partido habituado a verdadeiras novelas sem grande sucesso, vive agora a novela da sucessão, com Marcelo Rebelo de Sousa como o principalprotagonista. O PSD tem vivido quase exclusivamente das personalidades que ocupam a liderança, quando essas lideranças são anódinas , o partido atravessa longos e duros períodos de dificuldades e de indefinições. É o que tem vindo a acontecer desde o abandono de Durão Barroso. O partido perde-se em guerras intestinas, enquanto uns apregoam a mudança e a modernidade e outros esperam pelo regresso de um qualquer Messias.
É precisamente neste ponto que se encontra o PSD - uns acreditam que Passos Coelho é a solução enquanto outros defendem o regresso de Marcelo. Assim, o PSD mantém-se igual a si próprio, ou seja, agarrado à figura que ocupa a liderança, nunca discutindo qual o caminho, do ponto de vista ideológico, a seguir pelo partido. No PSD continua a discutir-se apenas e só quem é que está em melhores condições de ocupar a liderança do partido. As ideias que cada poderá, eventualmente defender, ficam para segundo plano.
O PSD é um partido sem estratégia. Até do ponto de vista ideológico onde é que se encontra? À direita ou ao centro? É conservador ou progressista? Ainda mantém algum resquício da sua matriz social-democrata ou prefere aventurar-se por caminhosultraliberais? Estas questões são essenciais para o PSD se definir e para que os cidadãos possam olhar para este partido como oposição profícua e como alternativa viável. Enquanto se discutir exclusivamente personalidades e não ideários, o PSD vai sendo cada vez menos uma alternativa.
Dir-se-á que não se pode pedir ao PSD para si contra a sua própria natureza, ou dito de outro modo, não se pode pedir ao PSD para ser um partido com uma matriz ideológica muito acentuada, quando nunca o foi. Mas também é verdade que o partido de Sá Carneiro seguiu o modelo social-democrata, inspirado noutros partidos sociais democratas da Europa, e que nenhum partido pode desfazer-se do passado ou manter-se imutável.
Para os cidadãos é imperioso que o PSD se defina. Mais do que se saber quem é o senhor que se segue, importa saber o que é que esses senhores que poderão ocupar a liderança pensam. Este é um ponto central de uma qualquer estratégia para o PSD - a sua definição.
É precisamente neste ponto que se encontra o PSD - uns acreditam que Passos Coelho é a solução enquanto outros defendem o regresso de Marcelo. Assim, o PSD mantém-se igual a si próprio, ou seja, agarrado à figura que ocupa a liderança, nunca discutindo qual o caminho, do ponto de vista ideológico, a seguir pelo partido. No PSD continua a discutir-se apenas e só quem é que está em melhores condições de ocupar a liderança do partido. As ideias que cada poderá, eventualmente defender, ficam para segundo plano.
O PSD é um partido sem estratégia. Até do ponto de vista ideológico onde é que se encontra? À direita ou ao centro? É conservador ou progressista? Ainda mantém algum resquício da sua matriz social-democrata ou prefere aventurar-se por caminhosultraliberais? Estas questões são essenciais para o PSD se definir e para que os cidadãos possam olhar para este partido como oposição profícua e como alternativa viável. Enquanto se discutir exclusivamente personalidades e não ideários, o PSD vai sendo cada vez menos uma alternativa.
Dir-se-á que não se pode pedir ao PSD para si contra a sua própria natureza, ou dito de outro modo, não se pode pedir ao PSD para ser um partido com uma matriz ideológica muito acentuada, quando nunca o foi. Mas também é verdade que o partido de Sá Carneiro seguiu o modelo social-democrata, inspirado noutros partidos sociais democratas da Europa, e que nenhum partido pode desfazer-se do passado ou manter-se imutável.
Para os cidadãos é imperioso que o PSD se defina. Mais do que se saber quem é o senhor que se segue, importa saber o que é que esses senhores que poderão ocupar a liderança pensam. Este é um ponto central de uma qualquer estratégia para o PSD - a sua definição.
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