As afirmações de Manuela Ferreira Leite, proferidas no debate com José Sócrates, provocaram uma celeuma que parece estar longe do fim. O primeiro-ministro começa a dar mostras de aligeirar as críticas sobre as palavras de Ferreira Leite, mas o seu séquito anda insaciável quanto a este assunto. Agora foi a vez de Luís Amado falar sobre o assunto e utilizar o termo "ibéria", esquecendo-se que esse termo está longe de ser bem recebido por muitos portugueses. Ao invés de salientar a inequívoca importância de Espanha como parceiro estratégico, tendo sempre como objectivo asalvaguarda do interesse nacional, Luís Amado preferiu invocar a Ibéria e dar uma importância manifestamente desmesurada ao país vizinho. Ora, José Sócrates já terá percebido que talvez seja melhor deixar cair este assunto, principalmente depois das declarações de um ministro espanhol que acabaram por reforçar a posição de Ferreira Leite.
Importa sublinhar que o pior que pode acontecer neste domínio está relacionado com o excessos do discurso. Manuela Ferreira Leite, por um lado, devia ter evitado uma ou outra expressão que era desnecessária e ao invés deveria ter exposto as mesmas ideias recorrendo a um discurso mais comedido; por outro lado, os membros do PS falam de Espanha como se de um maná se tratasse, expondo uma posição de quase absoluta necessidade relativamente ao vizinho espanhol. Nenhum dos discursos é profícuo para o país.
De igual modo, este tema que, segundo Luís Amado pode ter o epíteto de Ibéria, acaba por ocupar o escasso tempo que resta até às eleições e os portugueses querem saber que soluções os partidos políticos apontam para o país. Toda esta polémica produz efeitos nefastos, as relações entre Portugal e Espanha não deveriam servir de arma de arremesso político.
Importa sublinhar que o pior que pode acontecer neste domínio está relacionado com o excessos do discurso. Manuela Ferreira Leite, por um lado, devia ter evitado uma ou outra expressão que era desnecessária e ao invés deveria ter exposto as mesmas ideias recorrendo a um discurso mais comedido; por outro lado, os membros do PS falam de Espanha como se de um maná se tratasse, expondo uma posição de quase absoluta necessidade relativamente ao vizinho espanhol. Nenhum dos discursos é profícuo para o país.
De igual modo, este tema que, segundo Luís Amado pode ter o epíteto de Ibéria, acaba por ocupar o escasso tempo que resta até às eleições e os portugueses querem saber que soluções os partidos políticos apontam para o país. Toda esta polémica produz efeitos nefastos, as relações entre Portugal e Espanha não deveriam servir de arma de arremesso político.
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