Domingos Lopes, destacado militante comunista, decidiu abandonar o partido e explicar o porquê desse abandono. As explicações deste militante vão na mesma linha de outros que se afastaram voluntariamente ou que foram convidados a sair e centram-se na aversão do partido ao diálogo, a dificuldade visível em lidar com a pluralidade de opinião, e na ortodoxia cega que este partido demonstra ter em relação ao que se passa no mundo.
É por demais evidente que a saída do militante em questão não terá sido fruto do acaso, a pouco menos de duas semanas de um importante período eleitoral. As razões que estão subjacentes à saída de Domingos Lopes poderão não ser totalmente conhecidas, mas aquilo que é enunciado pelo ex-militante do PCP em matéria de visão do mundo e democracia interna do partido já é sobejamente conhecido. Aliás, as opiniões de dirigentes do PCP sobre regimes totalitários como o norte-coreano já não provocam espanto em ninguém. Dentro do partido há quem se reveja nototalitarismo e não faça particular questão de o esconder.
A nível interno, a pluralidade de opinião nunca foi um elemento central da filosofia do partido que continua a ser dos mais ortodoxos e anacrónicos de toda a Europa. Existe, porquanto, o risco de surgirem vozes dissonantes que revelam a verdadeira natureza do PCP. Por essas alturas, a direcção do partido refugia-se no silêncio ou desvalorizam e espera que o tempo contribua para o esquecimento de situações no mínimo reveladoras da natureza do PCP.
Os militantes esses continuam a lutar por um partido caduco e por um modelo de sociedade pouco exequível, a esses parece interessar muito pouco se o seu partido apoia o regime estalinista da Coreia do Norte, se convidam membros próximos das FARC para a festa do partido e se afastam liminarmente quem ousa discordar da ideologia do partido. Serão certamente pormenores sem importância comparativamente com a elevação do modelo de sociedade que é defendido por este partido.
É por demais evidente que a saída do militante em questão não terá sido fruto do acaso, a pouco menos de duas semanas de um importante período eleitoral. As razões que estão subjacentes à saída de Domingos Lopes poderão não ser totalmente conhecidas, mas aquilo que é enunciado pelo ex-militante do PCP em matéria de visão do mundo e democracia interna do partido já é sobejamente conhecido. Aliás, as opiniões de dirigentes do PCP sobre regimes totalitários como o norte-coreano já não provocam espanto em ninguém. Dentro do partido há quem se reveja nototalitarismo e não faça particular questão de o esconder.
A nível interno, a pluralidade de opinião nunca foi um elemento central da filosofia do partido que continua a ser dos mais ortodoxos e anacrónicos de toda a Europa. Existe, porquanto, o risco de surgirem vozes dissonantes que revelam a verdadeira natureza do PCP. Por essas alturas, a direcção do partido refugia-se no silêncio ou desvalorizam e espera que o tempo contribua para o esquecimento de situações no mínimo reveladoras da natureza do PCP.
Os militantes esses continuam a lutar por um partido caduco e por um modelo de sociedade pouco exequível, a esses parece interessar muito pouco se o seu partido apoia o regime estalinista da Coreia do Norte, se convidam membros próximos das FARC para a festa do partido e se afastam liminarmente quem ousa discordar da ideologia do partido. Serão certamente pormenores sem importância comparativamente com a elevação do modelo de sociedade que é defendido por este partido.
Comentários
Tenham santa paciência! Porque é que esse senhor se deixou arrastar na condição de militante até às vésperas das eleições? Foi inocente?
É pena que se dedique apenas a papagaiar o que lê nos jornais. Conhcer o PCP, saber como é REALMENTE a sua vida interna e a sua diversidade de situações, só lhe faria bem.