A três semanas das eleições legislativas verifica-se que o país político pouco ou nada mudou, os partidos que estão na corrida eleitoral fogem a sete pés das questões essenciais para se refugiarem em polémicas etricas partidárias. De resto, o caso da TVI é mais um elemento que acaba por adiar a discussão dos assuntos que interessam aos portugueses, nomeadamente em relação ao emprego, justiça, saúde, educação.
Com efeito, as polémicas que invadem páginas de jornais e tempos de antena servem, entre outras coisas, para desviar as atenções do essencial, sendo que o mais grave é que raras vezes assistimos a um desfecho. Perde-se tempo com conjecturas e os eleitores continuam à espera de discussões elucidativas sobre as propostas dos partidos políticos. Sublinhe-se, porém, que o caso da TVI parece configurar um sério atentado à liberdade de comunicação e que dessa forma constitui um caso grave que ao qual urge dar resposta. Infelizmente, os portugueses terão de se contentar com o pior de dois mundos: nem se vai dar resposta ao caso da TVI, ficando assim dúvidas sobre as verdadeiras responsabilidades, nem tão-pouco o país ultrapassa esta e outras questões para que os partidos políticos se debrucem sobre os assuntos que interessam aos cidadãos.
Consequentemente, podemos falar de um contexto em que proliferam as polémicas, mas escasseiam as ideias. Veja-se os debates que põem frente a frente os líderes dos principais partidos onde há uma tentativa de se abordar os temas essenciais, mas em que é dado a cada interveniente uns escassos dois minutos e meio para explanar sobre o assunto; ou seja, os próprios debates são pouco favoráveis ao confronto de ideias, por muito boas intenções que alguns políticos revelem ter.
Não é de esperar que nestas escassas três semanas esse confronto de ideias tenha verdadeiramente lugar, já não seria mau que até às legislativas não rebentasse mais nenhuma polémica. Paralelamente, espera-se que os dois principais partidos façam uma campanha centrada nos temas que interessam aos portugueses, ao invés de perder tempo com trocas de acusações infundadas e pueris.
Com efeito, as polémicas que invadem páginas de jornais e tempos de antena servem, entre outras coisas, para desviar as atenções do essencial, sendo que o mais grave é que raras vezes assistimos a um desfecho. Perde-se tempo com conjecturas e os eleitores continuam à espera de discussões elucidativas sobre as propostas dos partidos políticos. Sublinhe-se, porém, que o caso da TVI parece configurar um sério atentado à liberdade de comunicação e que dessa forma constitui um caso grave que ao qual urge dar resposta. Infelizmente, os portugueses terão de se contentar com o pior de dois mundos: nem se vai dar resposta ao caso da TVI, ficando assim dúvidas sobre as verdadeiras responsabilidades, nem tão-pouco o país ultrapassa esta e outras questões para que os partidos políticos se debrucem sobre os assuntos que interessam aos cidadãos.
Consequentemente, podemos falar de um contexto em que proliferam as polémicas, mas escasseiam as ideias. Veja-se os debates que põem frente a frente os líderes dos principais partidos onde há uma tentativa de se abordar os temas essenciais, mas em que é dado a cada interveniente uns escassos dois minutos e meio para explanar sobre o assunto; ou seja, os próprios debates são pouco favoráveis ao confronto de ideias, por muito boas intenções que alguns políticos revelem ter.
Não é de esperar que nestas escassas três semanas esse confronto de ideias tenha verdadeiramente lugar, já não seria mau que até às legislativas não rebentasse mais nenhuma polémica. Paralelamente, espera-se que os dois principais partidos façam uma campanha centrada nos temas que interessam aos portugueses, ao invés de perder tempo com trocas de acusações infundadas e pueris.
Comentários