Não tem sido fácil ao ainda primeiro-ministro, durante estes mais de quatro anos, conviver com as vicissitudes da democracia. O primeiro-ministro acusa a sua mais directa adversária nestas eleições legislativas de não ser também ela uma defensora da liberdade de opinião. Para sustentar a sua tese, o primeiro-ministro refere o afastamento de Pedro Passos Coelho das listas de deputados do PSD.
Talvez o ainda primeiro-ministro até tenha alguma razão, pese embora não tenha escolhido as palavras mais acertadas (usar-se o termo "asfixia" é um claro exagero). Todavia, o comportamento de José Sócrates no que diz respeito ao respeito pelas liberdades esteve longe de ser exemplar. Aliás, criou-se um clima desfavorável à consolidação da própria democracia, com condicionamentos de vária ordem, que afectou em particular quem trabalha na Administração Pública. É escusado referir exemplos de condicionamentos, até porque todos nos lembramos desses episódios.
A poucas semanas das legislativas, surge a notícia que alguém próximo de José Sócrates ameaçou um gestor do PSD. A confirmar-se a notícia, o primeiro-ministro deve explicações ao país. É claro que nunca se vai conhecer por inteiro toda esta história, até porque estamos a escassas semanas das eleições, mas seja como for, fica para já a dúvida. No caso do primeiro-ministro é grave que se instale essa dúvida tendo em conta o seu passado em matéria de liberdade de opinião. De uma coisa podemos estar certos: estas poucas palavras escritas nesteblogue seriam mais do que suficientes para exasperar o primeiro-ministro.
Talvez o ainda primeiro-ministro até tenha alguma razão, pese embora não tenha escolhido as palavras mais acertadas (usar-se o termo "asfixia" é um claro exagero). Todavia, o comportamento de José Sócrates no que diz respeito ao respeito pelas liberdades esteve longe de ser exemplar. Aliás, criou-se um clima desfavorável à consolidação da própria democracia, com condicionamentos de vária ordem, que afectou em particular quem trabalha na Administração Pública. É escusado referir exemplos de condicionamentos, até porque todos nos lembramos desses episódios.
A poucas semanas das legislativas, surge a notícia que alguém próximo de José Sócrates ameaçou um gestor do PSD. A confirmar-se a notícia, o primeiro-ministro deve explicações ao país. É claro que nunca se vai conhecer por inteiro toda esta história, até porque estamos a escassas semanas das eleições, mas seja como for, fica para já a dúvida. No caso do primeiro-ministro é grave que se instale essa dúvida tendo em conta o seu passado em matéria de liberdade de opinião. De uma coisa podemos estar certos: estas poucas palavras escritas nesteblogue seriam mais do que suficientes para exasperar o primeiro-ministro.
Comentários
Quem fez as pressões? Têm nome? É natural que o senhor Jorge Bleck não revele nomes, desde o outono do ano passado até agora…já se esqueceu de quem foi.