Será que o Presidente vai ceder à multiplicidade de vozes que pedem - e a outras que exigem - um esclarecimento sobre o caso da alegada vigilância? Independentemente da atitude que Cavaco Silva possa eventualmente adoptar, a verdade é que existem factos consumados que condicionam, embora não determinem, o período de campanha eleitoral que se vive, isto por um lado; e por outro, o silêncio do Presidente e o afastamento de um dos seus colaboradores mais próximos lançou a confusão, abriu portas a todo o tipo de conjunturas e provoca danos na imagem do Presidente.
A questão agora é perceber quando é que o Presidente vai falar sobre o caso. Parece-me que, apesar das pressões exercidas por políticos que atravessam todo o espectro político português, Cavaco Silva só vai falar na próxima semana, após o acto eleitoral de domingo. No entanto, a pressão para que o Presidente fale vai continuar e Cavaco Silva vai estar debaixo de intensa crítica até ao final da semana e, dependendo daquilo que disser depois das eleições de domingo, possivelmente por tempo indeterminado.
A questão agora é perceber quando é que o Presidente vai falar sobre o caso. Parece-me que, apesar das pressões exercidas por políticos que atravessam todo o espectro político português, Cavaco Silva só vai falar na próxima semana, após o acto eleitoral de domingo. No entanto, a pressão para que o Presidente fale vai continuar e Cavaco Silva vai estar debaixo de intensa crítica até ao final da semana e, dependendo daquilo que disser depois das eleições de domingo, possivelmente por tempo indeterminado.
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