Na senda de tudo controlar, o PS, segundo a comunicação social, tentou controlar os debates televisivos que antecedem as eleições legislativas. Felizmente os temas ficarão a cargo das direcções das televisões que não cederam aos anseios dos partidos políticos. Em bom rigor, o PS não fez nada que outros partidos já tenham feito, ou tentado fazer, no passado. Na política a imagem tem um papel central e as televisões continuam a ser o veículo privilegiado de difusão da imagem dos políticos. Não se trata da força da palavra, do ímpeto do discurso ou da importância do conteúdo; hoje, tudo passa pela imagem e por aquilo que a televisão mostra - fraquezas, deslizes, ataques certeiros.
Embora o PS não tenha enveredado por um caminho muito diferente dos outros partidos no que toca à manipulação da comunicação social, a verdade é que o primeiro-ministro não pode contar com muito mais do que a imagem, tendo em conta que o seu discurso é caracterizado pela vacuidade e seu o passado político recente mais não é do que um emaranhado de falhanços. Deste modo, a imagem não pode falhar.
O PSD, por seu lado, não se apoia tanto na imagem e a líder do partido recusa o marketing político, apoiando a sua campanha na política de verdade que, em bom rigor, mais parece a política das generalidades. Falta ao PSD concretizar, apresentar propostas e não meras intenções genéricas. De uma forma geral, importa reconhecer que existe uma significativa diferença entre PS e PSD. Ao PS de Sócrates, cuja margem de manobra está ligada ao poder da imagem, nada resta para além de tudo apostar nessa mesma imagem e, por conseguinte, nada pode falhar e tudo tem que ser controlado até ao mais ínfimo detalhe.
Embora o PS não tenha enveredado por um caminho muito diferente dos outros partidos no que toca à manipulação da comunicação social, a verdade é que o primeiro-ministro não pode contar com muito mais do que a imagem, tendo em conta que o seu discurso é caracterizado pela vacuidade e seu o passado político recente mais não é do que um emaranhado de falhanços. Deste modo, a imagem não pode falhar.
O PSD, por seu lado, não se apoia tanto na imagem e a líder do partido recusa o marketing político, apoiando a sua campanha na política de verdade que, em bom rigor, mais parece a política das generalidades. Falta ao PSD concretizar, apresentar propostas e não meras intenções genéricas. De uma forma geral, importa reconhecer que existe uma significativa diferença entre PS e PSD. Ao PS de Sócrates, cuja margem de manobra está ligada ao poder da imagem, nada resta para além de tudo apostar nessa mesma imagem e, por conseguinte, nada pode falhar e tudo tem que ser controlado até ao mais ínfimo detalhe.
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