É assim que é caracterizada a proposta do PSD no sentido de se avaliar o real défice do sector público e administrativo do Estado. Segundo o coordenador do PS na Comissão de Orçamento e Finanças que sublinha as críticas do PSD na altura da comissão liderada por Vítor Constâncio. Por outras palavras, o coordenador do PS foge ao essencial, socorrendo-se de argumentos pueris. Os partidos políticos incorrem invariavelmente numa argumentação que nos faz lembrar duas crianças a discutir, o diálogo bem poderia ser o seguinte: "Quando te pedi também não fizeste, por isso agora também não faço".
Não deixa de ser lamentável que a qualidade da discussão política em Portugal tenha vindo a deteriorar-se nos últimos anos. Esta discussão sobre o défice do sector público é sintomática dessa pobreza e do desprezo que os partidos políticos têm pelas questões essenciais. Parece que não é importante que se conheça em detalhe o défice do sector público eadministrativo do Estado, e para quem fez da consolidação das contas públicas um elemento central das suas políticas, como foi o caso do actual Governo, é curioso verificar a recusa a escassos meses das legislativas.
O problema reside precisamente no apertado calendário eleitoral. Depois de um dos piores períodos do Governo de José Sócrates da legislatura que culminou com a derrota nas europeias, não é profícuo para o PS que se conheça as contas reais que provavelmente assustariam qualquer um. E por muito que se possa criticar o passado do PSD nesta matéria, a verdade é que o argumento pueril utilizado pelo PS não ajuda o país a perceber com que é que tem de contar na próxima legislatura, nem tão pouco o próximo Governo. O país dispensa situações em que um número é revelado antes da eleições, para logo ser substituído por outro depois das eleições.
Ninguém tem dúvidas que as contas públicas já estão descontroladas, para ainda ficar mais. O Governo continua a tapar buracos com políticas, muitas delas necessárias, mas que ainda assim não podem vir isoladas, sob pena de se aprofundar o problema da subsidio-dependência. O país precisa de criar condições para que o emprego cresça; é fundamental para o país que a administração pública seja eficiente e menos onerosa do ponto de vista financeiro e que a Justiça dê resposta aos problemas dos cidadãos e das empresas. Nestas matérias, o PS falha redondamente e agora quer varrer para debaixo do tapete números essenciais para se perceber o futuro do país. Tudo isto deve ser somado por altura das próximas eleições porque aparentemente haverá muitos gatos escondidos com o rabo de fora lá para os lados do PS.
Não deixa de ser lamentável que a qualidade da discussão política em Portugal tenha vindo a deteriorar-se nos últimos anos. Esta discussão sobre o défice do sector público é sintomática dessa pobreza e do desprezo que os partidos políticos têm pelas questões essenciais. Parece que não é importante que se conheça em detalhe o défice do sector público eadministrativo do Estado, e para quem fez da consolidação das contas públicas um elemento central das suas políticas, como foi o caso do actual Governo, é curioso verificar a recusa a escassos meses das legislativas.
O problema reside precisamente no apertado calendário eleitoral. Depois de um dos piores períodos do Governo de José Sócrates da legislatura que culminou com a derrota nas europeias, não é profícuo para o PS que se conheça as contas reais que provavelmente assustariam qualquer um. E por muito que se possa criticar o passado do PSD nesta matéria, a verdade é que o argumento pueril utilizado pelo PS não ajuda o país a perceber com que é que tem de contar na próxima legislatura, nem tão pouco o próximo Governo. O país dispensa situações em que um número é revelado antes da eleições, para logo ser substituído por outro depois das eleições.
Ninguém tem dúvidas que as contas públicas já estão descontroladas, para ainda ficar mais. O Governo continua a tapar buracos com políticas, muitas delas necessárias, mas que ainda assim não podem vir isoladas, sob pena de se aprofundar o problema da subsidio-dependência. O país precisa de criar condições para que o emprego cresça; é fundamental para o país que a administração pública seja eficiente e menos onerosa do ponto de vista financeiro e que a Justiça dê resposta aos problemas dos cidadãos e das empresas. Nestas matérias, o PS falha redondamente e agora quer varrer para debaixo do tapete números essenciais para se perceber o futuro do país. Tudo isto deve ser somado por altura das próximas eleições porque aparentemente haverá muitos gatos escondidos com o rabo de fora lá para os lados do PS.
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