O Presidente da República vetou a nova lei de financiamento dos partidos. Um dos aspectos mais vergonhosos e desprestigiantes da nova lei prende-se com o aumento incomensurável do limite de entrada de dinheiro vivo para os partidos, subia em mais de um milhão de euros. O Presidente da República acaba por pôr um travão nas aspirações de uma classe política que só se envergonha e mitiga a ela própria. Recorde-se que esta lei do financiamento foi aprovada por todas as bancadas parlamentares, acabando-se o ruído habitual dos partidos de esquerda que usam e abusam da palavra corrupção.
O Presidente da República volta assim a dar um exemplo de grande sensatez e sentido de serviço público, alheio ao clubismo que afecta e conspurca os partidos políticos. Importa também lembrar que outras vozes da classe política se fizeram ouvir contra esta lei que acaba por ser vetada e aqueles que a aprovaram no Parlamento nem coragem tiveram para vir a terreiro defender a lei que tinham acabado de aprovar.
O veto presidencial não apaga porém a deterioração de parte da classe política que se apega em demasia ao poder e que mostra ser incapaz de ver para além dos interesses imediatos do partido político de que faz parte e que contribui inexoravelmente para o afastamento dos cidadãos em relação a essa classe política.
O Presidente da República volta assim a dar um exemplo de grande sensatez e sentido de serviço público, alheio ao clubismo que afecta e conspurca os partidos políticos. Importa também lembrar que outras vozes da classe política se fizeram ouvir contra esta lei que acaba por ser vetada e aqueles que a aprovaram no Parlamento nem coragem tiveram para vir a terreiro defender a lei que tinham acabado de aprovar.
O veto presidencial não apaga porém a deterioração de parte da classe política que se apega em demasia ao poder e que mostra ser incapaz de ver para além dos interesses imediatos do partido político de que faz parte e que contribui inexoravelmente para o afastamento dos cidadãos em relação a essa classe política.
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