Ontem foi notícia um conjunto de medidas a aplicar até 2015, com a designação de Estratégia de Segurança Rodoviária. A introdução da carta por sistema de pontos, alterações no sistema das escolas de condução, a melhoria da sinalização e o aumento dos radares são algumas das medidas que fazem parte da Estratégia de Segurança Rodoviária que tem como objectivo diminuir a morte nas estradas.
O objectivo em si mesmo é meritório, continuam a morrer demasiadas pessoas nas estradas portuguesas. Mas existem outras questões que fogem ao âmbito da legislação, como é o caso inequívoco da ausência de civismo que marca indelevelmente o comportamento de muitos condutores e cujas consequências podem também elas ser trágicas. A tentativa de se concertar esforços – são vários os ministérios que vão trabalhar esta questão – é um bom caminho, mas quando o civismo é diminuto ou inexistente tudo se torna mais complicado.
Há uma questão incontornável quando se fala de segurança rodoviária – a fiscalização e aplicação da lei. É comum presenciar-se a aplicação de multas em casos dúbios e sem particular importância, ao mesmo tempo que as grandes infracções passam incólumes. Por outro lado, e em matéria de estacionamento, há dois pesos e duas medidas: ou a fiscalização é uma realidade, em particular nas grandes cidades, ou a selvajaria toma conta das áreas limítrofes dessas mesmas cidades.
Fora da Estratégia parece ter ficado a questão das condições de muitas estradas do país. E se por um lado se aplaude a melhoria da sinalização, por outro não se pode deixar de fora de uma estratégia que visa combater a sinistralidade a questão das condições inaceitáveis de muitas estradas.
A polémica vai seguramente recrudescer em volta quer da carta por pontos, quer de aumento de radares. Quer em relação à carta por pontos, quer em relação aos radares, espera-se que o objectivo se prenda precisamente com um aumento da segurança rodoviária, e não tanto com a mais do que previsível “caça à multa”, por muito paradoxal que a afirmação possa parecer.
A segurança rodoviária deve ser um imperativo nacional. As estradas portuguesas, ou melhor, o comportamento de muitos condutores portugueses culmina com verdadeiras tragédias. Os excessos devem ser punidos, alguns comportamentos devem ser alterados, o respeito pelo outro deve ser uma evidência. A ver vamos se esta Estratégia de Segurança Rodoviária dá resposta a estas questões.
O objectivo em si mesmo é meritório, continuam a morrer demasiadas pessoas nas estradas portuguesas. Mas existem outras questões que fogem ao âmbito da legislação, como é o caso inequívoco da ausência de civismo que marca indelevelmente o comportamento de muitos condutores e cujas consequências podem também elas ser trágicas. A tentativa de se concertar esforços – são vários os ministérios que vão trabalhar esta questão – é um bom caminho, mas quando o civismo é diminuto ou inexistente tudo se torna mais complicado.
Há uma questão incontornável quando se fala de segurança rodoviária – a fiscalização e aplicação da lei. É comum presenciar-se a aplicação de multas em casos dúbios e sem particular importância, ao mesmo tempo que as grandes infracções passam incólumes. Por outro lado, e em matéria de estacionamento, há dois pesos e duas medidas: ou a fiscalização é uma realidade, em particular nas grandes cidades, ou a selvajaria toma conta das áreas limítrofes dessas mesmas cidades.
Fora da Estratégia parece ter ficado a questão das condições de muitas estradas do país. E se por um lado se aplaude a melhoria da sinalização, por outro não se pode deixar de fora de uma estratégia que visa combater a sinistralidade a questão das condições inaceitáveis de muitas estradas.
A polémica vai seguramente recrudescer em volta quer da carta por pontos, quer de aumento de radares. Quer em relação à carta por pontos, quer em relação aos radares, espera-se que o objectivo se prenda precisamente com um aumento da segurança rodoviária, e não tanto com a mais do que previsível “caça à multa”, por muito paradoxal que a afirmação possa parecer.
A segurança rodoviária deve ser um imperativo nacional. As estradas portuguesas, ou melhor, o comportamento de muitos condutores portugueses culmina com verdadeiras tragédias. Os excessos devem ser punidos, alguns comportamentos devem ser alterados, o respeito pelo outro deve ser uma evidência. A ver vamos se esta Estratégia de Segurança Rodoviária dá resposta a estas questões.
Comentários
Não sei se ajuda em alguma coisa, e talvez já seja tarde no teu caso. Todavia, há um site que presta alguns esclarecimentos:
http://consultorio-juridico.no.comunidades.net/index.php?pagina=1328268928
E ali fiquei a espera mais uns minutos. Enquanto esperava deu para ver algumas funcionárias muito aterefadas a procura entre papeis e no sistema informático de algo.. que depois me apercebi ser o processo relativo a alguem que tinha ido entregar a carta e que quando a foi levantar não a encontraram. Finalmente fui atendido e comecei logo por perguntar se era possivel ver se no meu processo estava registada a minha defesa. Como eu ja esperava não estava... qual foi a explicação da funcionaria? Tal como eu tinha pensado! Processos de 18 DGVs a serem centralizados num unico serviço a ANSR.. defesa perdida! O que fazer? Recorrer? Pagar 100€ para reaver 50€ de multa e não ficar sem a carta durante 30 dias. Quanto tempo perderia eu em burocracias e em tribunais? Optei por não me chatear mais e agora talvez faça uma exposição ao governador civil, não que vá dar em alguma coisa mas é sempre bom não ficar de braços cruzados! Enfim.. daqui a 30 dias já volto a conduzir e tudo volta a normalidade. Para finalizar fiquei a saber que a carta pode ser enviada pelo correio, mas que não me foi aconselhado fazer porque quando acontece o estravio da correspondencia ninguem se responsabiliza pelo mesmo! Ou seja nem o governo civil nem os CTT aceitam pagar a emissão da segunda via.. quem acaba por pagar? Claro.. NÓS!!! Infelizmente é esta a realidade que temos dos nossos serviços estatais.